Esse blog eu criei com o interesse de trocarmos idéias e informações, dicas na área da saúde e em especial falarmos de Enfermagem.
Enfermeira e Professora
- Val Taurino
- Arujá, São Paulo, Brazil
- Tenho muito orgulho de ser enfermeira e professora e poder contribuir no aprendizado e conhecimento de pessoas através do meu Blog.
Símbolo da Enfermagem
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Enfermeiros
3 de janeiro de 2012
Tipo mais agressivo de HIV pode explicar recorde de mortes por Aids no RS
Subtipo da doença resiste mais aos antirretrovirais e deteriora sistema imune
21 de dezembro de 2011
O subtipo do HIV encontrado majoritariamente no RS é bem mais agressivo do que o subtipo B
Nos últimos cinco anos, a região Sul do Brasil teve o maior número de casos e de mortes por Aids de todo o país. Entre as dez cidades com o maior número de casos por 100 mil habitantes em 2010, todas são da região, na maioria no Rio Grande do Sul.
A região é a que tem o maior coeficiente de mortos pela doença, nove por 100 mil habitantes. No Brasil, esse índice é de 6,3 por 100 mil/hab. Os dados são do Boletim Epidemiológico Aids e DST 2011, divulgado em novembro pelo Ministério da Saúde.
As causas desses fenômenos são variadas, mas um subtipo da doença, o vírus C (uma das variações do vírus HIV-1), encontrado somente na região Sul, pode influenciar esses números. Existem ao menos dez subtipos de HIV dentre os dois vírus existentes, o HIV-1 e HIV-2.
Segundo Ricardo Charão, coordenador da seção de DST/Aids, o subtipo do HIV encontrado majoritariamente no Rio Grande do Sul, seguido de Santa Catarina e Paraná, é bem mais agressivo do que o subtipo B – o mais comum no país.
- Ele deteriora o sistema imunológico rapidamente e é mais resistente à medicação antirretroviral. Por isso é uma das causas pelas quais temos uma mortalidade alta no Rio Grande do Sul, que é o dobro da nacional.
Vírus e tuberculose matam
Porto Alegre lidera o “top 10” de incidência da doença, com 99,8 casos por 100 mil habitantes em 2010. Outras cidades de sua região metropolitana também contam com valores altos: Alvorada (81,8), Sapucaia do Sul (66,4) e Canoas (57,4). Além dessas, está a fronteiriça Uruguaiana (67). Balneário Camboriú (77,7), Criciúma (61,9), Biguaçu (60,1), Pinhais (58,1) e Florianópolis (57,9) completam a lista, dominada pelos Estados sulistas.
Entretanto, não há consenso de como o vírus chegou à região, nem do porquê de sua falta de capacidade de ultrapassar as barreiras regionais. De acordo com Charão, acredita-se que o vírus proveniente da África tenha entrado no país pelo porto de Rio Grande, incubado em algum marinheiro ou passageiro infectado.
Uma das possíveis causas para o vírus permanecer na região seria pelo que a ciência conhece como “efeito fundador”. Isto é, quando um subtipo de um vírus se instala e se dissemina em uma região, tende a ocupar o espaço que poderia ser de outro subtipo do mesmo vírus, explica o infectologista Celso Granato, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
- Quando esse pessoal começou a entrar em contato com o vírus B, esse vírus não conseguiu mais se estabelecer porque já estava com o espaço ecológico ocupado por outro tipo de vírus. Então o C não consegue se sobrepor ao B e o B não consegue se sobrepor ao C, onde ele chegou primeiro.
Charão aponta outros fatores para a disseminação.
- Outra causa da mortalidade de Aids no Rio Grande do Sul é a correlação entre tuberculose e HIV, principalmente em Porto Alegre que tem uma incidência alta da doença, e onde a tuberculose se apresenta com a maior causa de morte entre as pessoas com HIV.
Para diminuir as mortes, ações conjuntas da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul e do Ministério da Saúde estão oferecendo tratamento da tuberculose em centros de atendimento de portadores de HIV, como forma de facilitar a adesão aos medicamentos corretos.
Fonte: R7 e Portal Educação
Larvas podem limpar feridas melhor que médicos, diz estudo:
As larvas secretam substâncias bactericidas e que também ajudam a acelerar a cicatrização do tecido vivo
22 de dezembro de 2011
As larvas utilizadas são da espécie Lucilla sericata e são criadas em laboratório
Renegadas por todos, as larvas podem estar a um passo de conquistar um lugar no coração da humanidade - ou ao menos de alguns seres humanos. Isso porque, de acordo com o jornal Daily Mail, pesquisadores franceses constataram que essas pequenas criaturas são mais eficientes do que o bisturi ao retirar tecidos mortos de grandes feridas que demoram a cicatrizar.
De acordo com a pesquisa, feita pela Universidade de Caen, na Normandia, além de manterem a ferida limpa, as larvas secretam substâncias bactericidas e que também ajudam a acelerar a cicatrização do tecido vivo. Normalmente observadas em pessoas diabéticas, esse tipo de ferida é tratado com cirurgias que nem sempre surtem efeito.
As larvas utilizadas são da espécie Lucilla sericata, são criadas em laboratório e chegam embaladas ao paciente. Uma vez na ferida, as larvas secretam uma substância que liquefaz o tecido morto, para poder ingeri-lo. Como resultado, o tecido que resta na ferida é apenas o vivo. Os pacientes testados pelos médicos receberam as larvas nas feridas durante duas semanas. Nenhum deles se queixou de dor ou disse ter sentido os movimentos dos animais.
Embora a terapia com larvas já seja autorizada nos Estados Unidos desde 2004 e sua eficácia, comprovada, os médicos afirmam que o paciente precisa ser "psicologicamente forte" para suportar a ideia de ter esses animais rastejantes em um local tão sensível como uma ferida aberta.
Fonte: Terra
10% das mulheres fumam durante a gravidez em SP
Uma em cada 10 pacientes manteve o hábito de fumar mesmo durante a gravidez
27 de dezembro de 2011
Entre fevereiro e novembro deste ano 436 gestantes que fumavam tiveram seus filhos na maternidade estadual de Interlagos, o que representa quase 10% do total de partos feitos no local no mesmo período. Isto significa que praticamente 1 em cada 10 pacientes em trabalho de parto atendida pela unidade manteve o hábito de fumar mesmo durante a gravidez. O levantamento foi feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Segundo Rita de Cássia Silva Calabresi, diretora clínica da maternidade estadual, o cigarro traz riscos tanto à saúde da grávida quanto ao bebê. Para a mulher, o fumo diminui a capacidade pulmonar, que na gestação já é limitada pelo crescimento da barriga. A criança pode sofrer com baixo peso e prematuridade.
"A nicotina é passada pela placenta, criando placas que dificultam a troca de nutrientes entre mãe e filho", explicou Rita. A especialista ainda alertou quanto ao uso contínuo e excessivo durante as 12 primeiras semanas de gravidez: "o tabagismo nesse período pode também provocar a malformação do feto".
A médica explicou que a transmissão de partículas de nicotina durante a gravidez pode também diminuir os reflexos respiratórios do recém-nascido, o que agrava o risco de infecções respiratórias e potencializa a probabilidade de morte súbita.
A especialista disse que o cigarro está relacionado ao desenvolvimento de outros problemas de saúde infantil, como doenças cardíacas, respiratórias e até o autismo. Uma pesquisa produzida pelo centro de pesquisa holandesa apontou que o tabagismo está relacionado à depressão, ansiedade e agressividade em crianças.
"Vale ressaltar que o tabagismo também deve ser descartado durante o período de amamentação, uma vez que 1% de tudo que é consumido pela mãe é transmitido pelo leite, incluindo a nicotina", reforçou Rita.
Fonte: Terra
27 de dezembro de 2011
Entre fevereiro e novembro deste ano 436 gestantes que fumavam tiveram seus filhos na maternidade estadual de Interlagos, o que representa quase 10% do total de partos feitos no local no mesmo período. Isto significa que praticamente 1 em cada 10 pacientes em trabalho de parto atendida pela unidade manteve o hábito de fumar mesmo durante a gravidez. O levantamento foi feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Segundo Rita de Cássia Silva Calabresi, diretora clínica da maternidade estadual, o cigarro traz riscos tanto à saúde da grávida quanto ao bebê. Para a mulher, o fumo diminui a capacidade pulmonar, que na gestação já é limitada pelo crescimento da barriga. A criança pode sofrer com baixo peso e prematuridade.
"A nicotina é passada pela placenta, criando placas que dificultam a troca de nutrientes entre mãe e filho", explicou Rita. A especialista ainda alertou quanto ao uso contínuo e excessivo durante as 12 primeiras semanas de gravidez: "o tabagismo nesse período pode também provocar a malformação do feto".
A médica explicou que a transmissão de partículas de nicotina durante a gravidez pode também diminuir os reflexos respiratórios do recém-nascido, o que agrava o risco de infecções respiratórias e potencializa a probabilidade de morte súbita.
A especialista disse que o cigarro está relacionado ao desenvolvimento de outros problemas de saúde infantil, como doenças cardíacas, respiratórias e até o autismo. Uma pesquisa produzida pelo centro de pesquisa holandesa apontou que o tabagismo está relacionado à depressão, ansiedade e agressividade em crianças.
"Vale ressaltar que o tabagismo também deve ser descartado durante o período de amamentação, uma vez que 1% de tudo que é consumido pela mãe é transmitido pelo leite, incluindo a nicotina", reforçou Rita.
Fonte: Terra
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